Prof. Dr. Feres Chaddad

Neurocirurgião
Ensino. Pesquisa. Tratamentos neurocirúrgicos

O Prof. Dr. Feres Chaddad é uma referência nacional e internacional no campo da microcirurgia neurológica, com destacada atuação nos três eixos que formam o tripé da medicina: ensino, pesquisa e prática médica.

Atuando como neurocirurgião há mais de duas décadas, o Dr. Feres tem amplo domínio das mais avançadas técnicas de tratamento de doenças como aneurismas, malformações arteriovenosas cerebrais, cavernomas, epilepsias e tumores que acometem o sistema nervoso. São abordagens apoiadas em sólidos conhecimentos e ampla experiência prática, que permitem os melhores desfechos e o rápido retorno do paciente às suas atividades de rotina. O Dr. Feres realiza mais de centena procedimentos por ano – a grande maioria de alta complexidade –, atendendo jovens, adultos e idosos do Brasil e do exterior.

Formação

Formado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), o Dr. Feres tem mestrado e doutorado em Neurologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pós-doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo (USP) e fellowship em Anatomia Microcirúrgica pelo Departamento de Neurocirurgia da Universidade da Flórida. Ao longo da sua formação, foi influenciado por três grandes nomes: o Prof. Dr. Émerson Coco Lanaro, que o fez descobrir e cultivar a paixão pela neuroanatomia; o Prof. Dr. Roque Balbo, que fez despertar o seu espírito de liderança durante a residência médica; e o Prof. Dr. Evandro de Oliveira, seu professor de mestrado, doutorado e especialização, com o qual, além de ter aprendido a aplicar no campo cirúrgico seus diferenciados conhecimentos da neuroanatomia, trabalhou ombro a ombro, atendendo e tratando pacientes durante 16 anos.

Currículo completo

Além de neurocirurgião exímio nas técnicas consideradas padrão-ouro da moderna microcirurgia, o Dr. Feres desenvolveu métodos próprios, que se tornaram referência mundial, a partir do seu destacado e profícuo trabalho como pesquisador. Trata-se de um conjunto de conhecimentos produzidos e divulgados periodicamente por meio da sua intensa participação em congressos e simpósios científicos nacionais e internacionais ou por meio de publicações em prestigiados veículos científicos, como a Neurosurgery e o Journal of Neurosurgery, e capítulos de livros que se tornaram referência. Atualmente, já estão disponíveis para leitura mais de 60 artigos. Além disso, é uma fonte constantemente buscada pela mídia especializada em saúde, que o reconhece como um formador de opinião.

Como chefe da disciplina de Neurocirurgia e do setor de Neurocirurgia Vascular, coordenador do Laboratório de Anatomia Microneurocirúrgica e professor da pós-graduação em Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Dr. Feres vem formando desde 2002 as novas gerações de neurocirurgiões. Membro de importantes colegiados, como a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Congress of Neurological Surgeons e American Association of Neurological Surgeons, suas contribuições para a neurocirurgia são reconhecidas pela comunidade médica internacional. Periodicamente, ele recebe neurocirurgiões de várias partes do mundo para estágios de aperfeiçoamento e especialização.

Doenças & Tratamentos

Cuidados integrados, personalizados e com as mais avançadas técnicas são os trunfos para tratar com sucesso as mais complexas doenças neurológicas.



Doenças & Tratamentos

A cena se repete no consultório do Prof. Dr. Feres Chaddad: o paciente chega com o diagnóstico de uma doença neurológica e o sentimento de que sua vida está em risco ou, no mínimo, de que sequelas graves o aguardam. Alguns, particularmente aqueles com quadros mais complicados, já peregrinaram em busca de soluções junto a outros médicos. Na consulta, com sua competência e sólida experiência, o Dr. Feres se encarrega de desfazer temores e apontar os caminhos. A partir de uma comunicação transparente e cientificamente embasada, esclarece o diagnóstico, desmistifica cenários clínicos e apresenta didaticamente as opções e os recursos para o tratamento. Em resumo, o paciente fica sabendo que, com o apoio de um especialista gabaritado, até os casos mais graves e complexos podem ser curados.

“Com o avanço da tecnologia, a microcirurgia intracraniana é hoje o recurso mais avançado, seguro e efetivo de que a medicina dispõe para o enfrentamento de uma série de doenças neurológicas que ameaçam a vida”, explica o Dr. Feres. Ele destaca, porém, que não bastam apenas equipamentos de última geração e modernas salas cirúrgicas. “Além de profundo conhecimento neurológico e destreza cirúrgica, é preciso oferecer para cada paciente um tratamento integral e personalizado. Só dessa forma posso cumprir o meu objetivo como neurocirurgião: que o paciente saia do hospital e volte o quanto antes para a sua rotina, sem a doença que o levou até meu consultório.”

Às suas habilidades, o Dr. Feres agrega o auxílio de uma equipe multidisciplinar que atua ao seu lado há mais de 15 anos. Os positivos resultados de suas cirurgias superam os registrados na literatura médica internacional e os obtidos pelas técnicas vasculares. No caso do aneurisma, por exemplo, sua microneurocirurgia significa que o paciente sairá curado, sem necessidade de acompanhamento e uso de medicação de controle. Clique abaixo para conhecer as principais etapas do tratamento neuromicrocirúrgico e os diferenciais do ciclo de cuidado integrado oferecido pelo Dr. Feres. No quadro acima, selecione a doença de seu interesse para saber mais sobre o seu tratamento.



MAV (Malformação arteriovenosa cerebral)

O que é?

A malformação arteriovenosa cerebral (MAV) é um emaranhado de pequenos vasos defeituosos que conectam de forma anormal artérias e veias, prejudicando o fluxo sanguíneo e a circulação de oxigênio pelo tecido cerebral. Essa formação, que lembra um novelo de lã, é chamada nidus.

Em condições normais, as artérias levam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro e as veias transportam o sangue sem oxigênio para os pulmões. Com a MAV, esse fluxo é interrompido, o que pode provocar o roubo de fluxo sanguíneo em torno dos tecidos adjacentes. Ao deixar essas áreas do cérebro desnutridas, elas atrofiam e começam a perder a função. As veias, que trabalham com uma pressão sanguínea mais baixa, ficam sobrecarregadas ao receber diretamente o sangue arterial com pressão mais alta. Isso pode levar ao rompimento dos vasos, causando sangramento (hemorragia) ou dano cerebral.

Uma vez diagnosticada, e com o cuidado de um especialista, a doença pode ser tratada com sucesso.

Quais são os sintomas?
A MAV pode provocar diversos tipos de sintomas, que variam de acordo com a localização e o tamanho do nidus. Os primeiros sinais mais frequentes surgem após os sangramentos associados à doença, entre eles:

  • Fraqueza muscular
  • Paralisia em partes do corpo
  • Problemas de coordenação motora
  • Problemas na execução de tarefas que requerem planejamento
  • Dor nas costas
  • Tontura
  • Problemas de visão
  • Problemas de fala ou compreensão da linguagem
  • Sensações incomuns, como dormência, formigamento ou dor súbita
  • Perda de memória ou demência
  • Alucinações e confusão mental

Quais são os fatores de risco?

Os especialistas ainda não sabem ao certo o que causa a malformação arteriovenosa cerebral. Algumas alterações genéticas desempenham um papel na doença, mas a maioria dos pacientes não tem histórico familiar associado à MAV, exceto em certas condições hereditárias, como pacientes portadores de telangiectasia hemorrágica hereditária (HHT), também chamada síndrome de Osler-Weber-Rendu.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é baseado em exames de imagem, principalmente a ressonância magnética de crânio e a angiorressonância do cérebro, que serve para mapear o nidus e analisar os riscos de hemorragia. A tomografia também pode ser solicitada pelo médico, pois ajuda a identificar complicações da MAV, como o sangramento.


Como é realizado o tratamento?

A microcirurgia é o tratamento padrão ouro para as MAVs, sejam elas simples ou complexas. O Dr. Feres possui uma equipe altamente especializada para o tratamento dessa doença. São neuropsicológicos, neurointensivistas e neurofisilogistas com grande experiência, que lhe dão suporte para a realização de cirurgias cujos desfechos se destacam no cenário e nacional e internacional. Com auxílio de microscópio cirúrgico, o Dr. Feres identifica, coagula com calor e corta a extremidade de cada uma das artérias que se conecta ao nidus e faz o mesmo com as veias que drenam o sangue para fora do nidus. Uma vez desconectado o sistema vascular cerebral, a MAV pode ser completamente extraída do cérebro do paciente.

Nos casos simples, o paciente acorda da anestesia logo após a cirurgia, permanecendo pelo menos 24 horas na UTI; nos mais complexos, é mantido sedado na UTI por mais um dia. Para o paciente, o procedimento representa a cura total da doença. Nos casos simples, a pessoa retoma suas atividades de rotina depois de 15 a 30 dias; nos quadros complexos, num prazo um pouco maior.

Em alguns casos mais complexos, a microcirurgia pode ser combinada com uma ou mais sessões de embolização via cateter, procedimento endovascular para o fechamento dos vasos, realizado em centros de radiologia. A embolização pode ajudar a reduzir o tamanho do nidus (o enovelado de vasos) e facilitar a cirurgia, mas não substituí-la.

Outros quadros podem exigir outras combinações, como microcirurgia + radiocirurgia (radiação em altas doses para fechar os vasos), embolização + radiocirurgia e embolização + radiocirurgia + cirurgia.



Tumor cerebral

O que é?

Os tumores cerebrais são causados por uma falha no mecanismo de multiplicação celular que favorece o crescimento desordenado e acelerado das células. Alguns são benignos (não cancerígenos) e outros, malignos (cancerígenos).

As lesões que se desenvolvem no próprio sistema nervoso são chamadas de primárias. Dentre estas, os tipos mais comuns são os meningiomas, que se originam nas células das meninges; os gliomas, formados na glia, estruturas celulares responsáveis pela nutrição e proteção dos neurônios; e os adenomas, lesões da hipófise.

No entanto, os tumores de cérebro mais frequentes são os secundários, que se formam a partir de metástases, isto é, cânceres de outras partes do corpo que se disseminaram, atingindo a estrutura cranioencefálica. As metástases mais comuns são de cânceres de pulmão, mama e rim.

A velocidade de crescimento de um tumor cerebral pode variar muito. A taxa de crescimento e a sua localização determinam como ele afetará o sistema nervoso. As opções de tratamento dependerão do tamanho, localização e tipo do tumor.

Quais são os sintomas?
Os sintomas dos tumores cerebrais variam de acordo com o tamanho, a localização e a velocidade de crescimento da lesão. Os mais comuns são:

  • Dor de cabeça (cefaleia)
  • Convulsões
  • Fraqueza de um lado ou em partes do corpo
  • Sonolência e alteração de consciência
  • Problemas de audição
  • Perda parcial ou total da visão
  • Alterações hormonais

Quais são os fatores de risco?

Na maioria dos casos de tumores cerebrais primários, a causa é desconhecida. Todavia, os especialistas identificaram fatores que podem aumentar o risco da doença, entre eles:

  • Exposição à radiação ionizante, como a derivada de terapia de radiação usada em tratamentos médicos.
  • História familiar – uma pequena parcela de tumores cerebrais ocorre em pessoas com parentes com esse tipo de doença ou com histórico familiar associado a síndromes genéticas que aumentam o risco de tumores cerebrais, como a neurofibromatose tipo 2, doença de Von Hippel-Lindau, esclerose tuberosa e outras doenças mais raras.

Como é feito o diagnóstico?

Para o diagnóstico do tumor cerebral, são usados exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, esta última considerada ideal para a investigação e identificação da maioria das lesões. Com auxílio desse equipamento, é possível, ainda, fazer a espectroscopia por ressonância magnética (ERM), um exame que fornece informações químicas dos tecidos; e a análise de perfusão, que permite o estudo do comportamento dos tumores.

Análises anatomopatológicas definem o diagnóstico. Em muitas situações, é indicada apenas a biópsia, com a retirada de um pequeno pedaço da lesão usando a estereotaxia. Nesse procedimento, com o auxílio de recursos de imagem, uma agulha é inserida dentro da cabeça do paciente através de um pequeno furo no crânio para extrair uma amostra do material a ser analisado.


Como é realizado o tratamento?

O tratamento do tumor cerebral depende do tipo, tamanho e localização da lesão, bem como do quadro clínico do paciente e de suas necessidades específicas. Em geral, o tratamento é cirúrgico.

O Dr. Feres está habilitado para tratar todos os tipos de tumores (primários e secundários) por meio da microneurocirurgia, reconhecida como a alternativa terapêutica padrão para a doença oncológica. Esse procedimento, baseado na extração total da massa tumoral com auxílio de microscópio cirúrgico e aspiradores especiais que ajudam preservar a integridade do tecido cerebral, não é indicado somente para casos de tumores muito agressivos e disseminados.

Depois da microcirurgia, o paciente permanece três dias internado, sendo um na UTI. Em duas semanas, estará apto a voltar para a sua rotina diária.

Em alguns casos, também podem ser indicados tratamentos com medicações quimioterápicas e/ou radioterapia, que podem ser isolados ou combinados com a cirurgia. Saiba mais sobre cada uma dessas modalidades.


  • Quimioterapia: algumas lesões tumorais respondem bem a medicamentos. O tumor prolactinoma, por exemplo, é curado em boa parte dos pacientes com a utilização de cabergolina. Já outros para tumores, os medicamentos servem para auxiliar outros tratamentos (cirúrgico ou radiocirúrgico), diminuindo o tamanho das lesões.
  • Radioterapia e radiocirurgia: ambas utilizam a radiação como tratamento. A radioterapia é usada geralmente em tumores maiores e pode ser aplicada em várias sessões. A radiocirurgia, indicada para pequenas lesões, usa radiação em alta quantidade, em sessão única. Apesar do nome, a radiocirurgia é feita sem cortes.



Aneurisma

O que é?

O aneurisma cerebral é decorrente da dilatação das artérias que irrigam o cérebro, causada principalmente pela combinação de fatores genéticos e ambientais (tabagismo, hipertensão e outras doenças). Esse processo pode gerar uma espécie de bexiga (aneurisma sacular), o que ocorre na maioria dos casos, ou o crescimento localizado da circunferência da artéria (aneurisma fusiforme).

A doença exige cuidado. Ao crescer, o aneurisma pode se romper e provocar hemorragia ou comprimir nervos e outras regiões cerebrais, desencadeando sintomas que variam em função do tamanho e da local onde ele se forma. 50% das pessoas com aneurisma rompido morrem e 25% ficam com graves sequelas. Apenas 10% ficam livres de danos neurológicos. Esses números mostram que o aneurisma demanda tratamento especializado.

Quais são os sintomas?

O aneurisma cerebral apresenta sintomas apenas quando se rompe ou depois que cresce e passa a pressionar nervos e outras estruturas cerebrais. Quando o aneurisma é muito grande, ele forma trombos que, ao caírem na circulação, podem provocar o entupimento de artérias, levando ao acidente vascular cerebral (AVC). Os sinais da doença dependem do tamanho e da área que comprime.

O principal sintoma é uma intensa dor de cabeça que, muitas vezes, sinaliza o chamado aneurisma roto, ou seja, o aneurisma que se rompeu, provocando hemorragia (mais de 70% dos casos). Em outros casos, aparecem dores de cabeça que se repetem (cefaleias em sentinela). Isso pode estar associado a pequenas hemorragias em curso, mesmo que ainda não tenha ocorrido o rompimento total do aneurisma. Elas são observadas em cerca de 30% dos pacientes e, em geral, o aneurisma se rompe depois de três a quatro semanas.

Confira outros sintomas:

  • Desmaios ou alteração do nível de consciência.
  • Rigidez no pescoço.
  • Queda da pálpebra, comumente derivada da compressão do terceiro nervo.
  • Náuseas e vômitos.
  • Visão dupla ou borrada.

Atenção: procure imediatamente um médico se você tiver qualquer um desses sintomas.

Após um primeiro sangramento, os pacientes necessitam de tratamento urgente. A taxa de ressangramento nas primeiras 24 horas é de 4%. Esse índice aumenta 2% ao dia, em progressão geométrica, chegando em 30 dias a um risco de até 60%. O risco de morte, que é de 50% no primeiro sangramento, sobe para 80% no ressangramento.


Quais são os fatores de risco?
  • Fator genético para a formação de paredes arteriais cerebrais mais frágeis e sujeitas a deformações.
  • O fumo contribui para a formação de aneurismas e aumenta em 10 vezes a chance de romper os já existentes.
  • Aumento da pressão arterial.
  • Envelhecimento.
  • Mulheres, principalmente após a menopausa.
  • Traumas, como batidas e choques.
  • Consumo de álcool e drogas ilícitas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de aneurisma cerebral é feito a partir de exames de imagem, como a angiorressonância ou angiotomografia, técnicas que permitem a análise visual dos vasos cerebrais. Novos recursos associados à ressonância permitem saber quais aneurismas apresentam maior risco de ruptura.


Como é realizado o tratamento microcirúrgico?

O Dr. Feres realiza o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo do aneurisma, sendo ele roto (rompido) ou não: a clipagem microcirúrgica por meio da técnica de oclusão. Usando microscópico cirúrgico de alta precisão, ele fecha o aneurisma afixando pequenos clipes cirúrgicos de titânio. Sem o fluxo sanguíneo, o aneurisma desaparece e é absorvido pelo organismo. Os indicadores de resultado de seus procedimentos são melhores que os benchmarks da literatura médica.

A técnica microcirúrgica do Dr. Feres, apesar de ser mais demorada que as alternativas de tratamento por via vascular*, é superior, por ser definitiva. Uma vez operado, o paciente não fica dependente de medicação de controle e exames de acompanhamento. Importante destacar que o Dr. Feres é um dos poucos especialistas no Brasil habilitados a realizar a clipagem de aneurismas com o paciente acordado, alternativa que permite, com auxílio da monitorização eletrofisiológica, identificar áreas cerebrais associadas a funções como a fala, a fim de preservá-las. Essa alternativa é reservada para casos muitos específicos.

Após a clipagem microcirúrgica, o paciente com aneurisma não roto permanece de três a quatro dias internado, sendo um na UTI. Entre 15 a 30 dias, ele pode voltar tranquilamente e curado para as suas atividades rotineiras. No caso de aneurisma roto, por conta da gravidade da hemorragia associada, o tempo de internação é de aproximadamente 20 dias, e a retomada das atividades, mais demorada que a de pacientes com aneurisma não roto.

*A embolização endovascular é outro método alternativo para o tratamento do aneurisma cerebral. Nessa intervenção, um cateter é introduzido por meio de uma incisão na virilha e, com auxílio de equipamentos de imagem, conduzido até os vasos cerebrais onde estão os aneurismas. O cateter leva até o aneurisma dispositivos, como molas e stents, que são usados para obstruir e eliminar a circulação do sangue dentro do saco aneurismático. Balões são utilizados para remodelar os vasos.



Cavernoma

O que é?

O cavernoma, ou malformação cavernosa cerebral, é uma lesão benigna que se desenvolve no encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo), na medula espinhal ou nos nervos cranianos a partir da formação anormal de tecidos de origem vascular. É como se uma artéria ou veia tivesse nascido fora do lugar. Parecido com uma amora, o cavernoma pode ter de dois milímetros a vários centímetros de diâmetro.

É uma doença rara, que deve ser tratada por especialistas. O cavernoma pode provocar sangramentos, gerando sintomas neurológicos que variam de acordo com seu tamanho e localização e, inclusive, favorecer a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame.

Quais são os sintomas?

A pessoa pode ter um cavernoma sem sentir qualquer sintoma. Eles aparecem quando ocorrem os sangramentos ou a formação de coágulos sanguíneos. Os principais são:

  • Dor de cabeça
  • Convulsões
  • Dormência
  • Fraqueza nos membros e face
  • Desequilíbrio
  • Problemas de audição e visão
  • Dificuldade para engolir
  • Dificuldade de concentração


Quais são os fatores de risco?

A maioria dos cavernomas surge sem causa aparente e em pacientes sem histórico familiar relacionado à doença. Apenas cerca de 20% dos casos têm fundo genético. Também há evidências de casos relacionados com a exposição à radiação no cérebro (como as associadas a emissões de raios X) e à trombose venosa cerebral.

Como é feito o diagnóstico?

Como os cavernomas se desenvolvem de forma assintomática até os episódios de sangramentos, muitas vezes a doença acaba sendo identificada em exames de imagem realizados para a investigação de outras doenças. Diante da suspeita de cavernoma, o melhor exame é a ressonância magnética.

Testes genéticos que identificam alterações associadas aos cavernomas nos genes ou cromossomos e aconselhamento genético são úteis para pessoas quem têm histórico familiar da doença.

Como é realizado o tratamento?

A microcirurgia, uma especialidade do Dr. Feres, é o único procedimento disponível para o tratamento definitivo do cavernoma. O cateterismo e a radiocirurgia não são indicados para o tratamento dessa doença. A intervenção microcirúrgica tem por objetivo extrair a lesão, com a máxima preservação dos tecidos saudáveis adjacentes. Em geral, são três dias de internação (um deles na UTI). Depois de duas semanas, o paciente retoma a sua vida normal.

Para pacientes diagnosticados com cavernoma que não apresentam sintomas, a indicação pode ser apenas o acompanhamento médico e a realização periódica de exames como a ressonância magnética para identificar eventuais alterações na malformação.

Notícias

Eventos • Palestras • Temas relevantes

Encontro Científico AANS

O Dr. Feres Chaddad marcou presença na AANS Scientific Meeting, evento realizado em 2019, em San Diego, Estados Unidos. Falando para uma plateia formada pelos maiores cirurgiões do mundo, apresentou importantes avanços do tratamento microcirúrgico dos aneurismas paraclinóides.

21 April 2020

Técnica inovadora se tornou referência mundial

A técnica desenvolvida pelo Dr. Feres Chaddad para determinar o melhor posicionamento da cabeça em cirurgias neurológicas a partir do cruzamento de uma série de variáveis, como graus de extensão e rotação da cabeça, se tornou referência no mundo todo. A inovação é fruto da sua tese de doutorado defendida na Unicamp “Estudo do posicionamento nas craniotomias pterionais, pré- temporais e orbitozigomáticas e suas variações nas cirurgias vasculares e de epilepsia”.

15 April 2020

Avanços da microneurocirurgia

Confira a entrevista que o Dr. Feres Chaddad concedeu ao jornalista Patrício Bentes, do Visão Plural, do canal allTV. Em quase uma hora de conversa, ele fala sobre neurologia e os avanços da microneurocirurgia:

01 April 2020 Assista

E-Room

Curso básico de neuroanatomia para neurocirurgiões, neurologistas, médicos e profissionais das áreas afins.

​​​​​​​Público-alvo: :alunos matriculados no Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências da Unifesp.

17 junho 2020 Acesse

Glow800 AR

O sistema de neuronavegação intraoperatória Glow800 AR com fluorescência, aliado ao microscópico cirúrgico MR30 OHX, aumenta de forma considerável os níveis de precisão e qualidade das microneurocirurgias, especialmente dos casos mais complexos. O Prof. Dr. Feres Chaddad explica neste vídeo o porquê.

25 Março 2020 Assista

Cigarro: fique longe desse vilão

O cigarro causa vários prejuízos ao sistema nervoso central. Fator de risco para várias doenças neurológicas, o tabagismo diminui em média 10 anos da expectativa de vida de uma pessoa. Saiba mais sobre o assunto conferindo a entrevista concedida pelo o Dr. Feres Chaddad.

8 Junho 2020 Saiba mais
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